Uma das máximas do marketing, pelo menos ao nível da prática do marketing, é que diferenciar é fundamental. Tomemos um exemplo simples: guardanapos. Faça uma pesquisa rápida pelo linear de qualquer hipermercado. Quantas marcas e tipos de guardanapos consegue elencar? Pois é… são muitos. Desde com e sem folha dupla, guardanapos brancos, azuis, vermelhos, estampados, pequenos, grandes… é só escolher…
Contudo, o nosso cérebro não está preparado para processar tantas alternativas e, inconscientemente, vai reduzir drasticamente o número de opções para simplificar o processamento. É neste momento que, das 20 opções disponíveis, 16 ou 17 vão ficar de fora.
Por isso, se é gestor de marketing pense nisto: a diferenciação é assim tão importante? Neste momento estará a pensar “e a alternativa é ser igual a todos os outros???!!!”. Claro que não, certamente se o linear estiver cheio de guardanapos brancos, dupla folha, com embalagens muito parecidas e preços iguais, não haverá forma de o consumidor distinguir as alternativas, pegando no primeiro que estiver à mão.
Pense diferente: e se em vez de procurar a diferenciação, procurar a especialização? Parta deste raciocínio: quando uma marca se procura diferenciar, está a olhar para a sua concorrência; quando uma marca se procura especializar está a olhar para consumidor. A diferenciação parte do princípio que é fundamental apresentar ao consumidor alguma coisa diferente da concorrência; a especialização parte do princípio que se deve focar (especializar) em alguma coisa que o consumidor valoriza.
Já experimentou esta abordagem? Quais os resultados? Partilhe a sua experiência…
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